quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Paz no futebol - rivalidade sem respeito resulta em tragédia


As rivalidades são sadias enquanto alimentam a disputa esportiva e levam atletas e torcedores a se manifestarem de forma respeitosa em relação aos clubes que defendem tanto quanto no que tange as outras equipes. A partir do momento em que deixa de existir o respeito pelo próximo em função de nossas paixões clubísticas, perdemos qualquer razão e nos deixamos levar, muitas vezes, para situações que são constrangedoras, embaraçosas e, em alguns casos, até mesmo trágicas.
As constantes agressões sofridas por torcedores, o embate entre fãs mais exaltados, as mortes ocorridas em estádios ou mesmo os xingamentos usuais devem ser abolidos do esporte. As brincadeiras existem e fazem parte de uma relação que pode ser considerada natural desde que não ocorram os excessos. Torcer a favor do futebol e do esporte em geral, seja por qual clube for, deve continuar sendo o nosso grande propósito, mas sem falta de respeito com os outros times.


Com esse trecho retirado do texto "Lições de um esporte bretão

Aprendendo tolerância a partir do futebol" (site - http://www.planetaeducacao.com.br/ ) podemos perceber e refletir que a rivalidade entre os times (torcedores e jogadores) é sadia mas é preciso de um limite. Hoje em dia ouvimos muitos casos de violência nos estádios causada pela loucura de torcedores pela vitória de seu time; loucura essa que provoca brigas, discussões... (essas causadas pela provocação gerada exageradamente).


Nós torcedores temos SIM que cantar, empurrar, torcer e vibrar pelo nosso time mas não precisamos ser mal educados de modo que possamos gerar provocações e brigas.
Podemos SIM ter a rivalidade entre um time e outro, mas uma rivalidade sadia sem desrespeitar ninguém em nenhum momento!
Para que botar em risco sua vida e a de outras pessoas com uma mera brincadeira de mal gosto. Com bom senso, um pouco de reflexão e paciência com a torcida rival você irá assistir muitos jogos e voltará seguro todas as vezes além de ter torcido muito e vibrado pelo seu time!

Para ter diversão e não correr riscos, basta ter paciência e respeito com a torcida rival!

Se nós torcedores melhorarmos nesse aspecto, jogos como Guarani x Ponte Preta -
Corinthians x São Paulo - ... serão emocionantes e muito seguros!

Reflita e garanta sua proteção e diversão nos estádios!



terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Inclusão de deficientes no trabalho

A inclusão de deficientes no trabalho é um processo difícil pois é preciso de adaptações e treinamentos da emprasa para receber o funcionario deficiente. Veja a seguir uma entrevista feita com a psicologa Margareth Solange Marcuccio Bucheroni que trabalha com a inclusão e conta um pouco de como funciona esse processo.


1-) A inclusão de deficientes no trabalho é um processo difícil, fácil. Porque ?

Historicamente a pessoa com deficiência sempre foi vista como incapaz, frágil, com necessidade de ser cuidada, sem autonomia,...e com essa visão quem é que vai acreditar na sua força de trabalho???

Percebe como o preconceito dificulta as coisas?

E há outras barreiras que impedem a pessoa com deficiência ir em busca de qualificação profissional, o que é desejável na hora de concorrer a uma vaga. Ex: uma pessoa com deficiência física que usa cadeira de rodas...ela quer fazer um curso e não tem quem a leve, nem pode pagar sempre um táxi....precisa de ônibus adaptado. Se não tiver esta condução, ela não pode realizar o curso porque não tem como chegar lá!!!. A falta dos mecanismos de apoio impedem que estas pessoas sejam competitivas e possam fazer o que as outras pessoas fazem.

As empresas exigem qualificação e, muitas vezes esta pessoa não tem meios de obtê-la, mas tem competência de sobra se fosse dado a ela a oportunidade.


2-) Os comércios e empresas são obrigados a um dia empregar um deficiente ou quem emprega os deficientes emprega por conta própria ?

Todas as empresas privadas com 100 ou mais funcionários têm de reservar vagas para as pessoas com deficiência ou acidentados reabilitados. Isso é uma lei e a empresa que não cumpre paga multa! Por conta desta lei, chamada LEI DE COTAS, a inclusão no mercado de trabalho já é uma realidade. E há fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego para ver se as empresas estão cumprindo mesmo.

Mas há quem contrate por acreditar na força de trabalho da pessoa com deficiência e por acreditar que o mundo pode ser melhor se todos tiverem oportunidades iguais.


3-) A empresa, o comércio tem que ter uma atenção maior ou trabalhar o deficiente de uma forma diferente ? (um trab. que mexe diretamente com o público)

Quando uma pessoa com deficiência é contratada, ela recebe treinamento para as funções que irá desempenhar. Geralmente é assim. Mas ela sempre mostra outras habilidades e, passado algum tempo ela já está executando várias tarefas diferentes, como outra pessoa qualquer. Deve-se levar em conta sempre, quais as limitações que a deficiência desta pessoa impõe, para não correr o risco de colocá-la numa função em que ela não poderá corresponder.


4-) O deficiente mental tem a capacidade de ser um garçom, um secretário ª, um atendente ª ?

A sua condição acadêmica pode ser fator limitante para algumas funções.

Um auxiliar de escritório deve ter algum conhecimento de escrita, leitura e números.

Mas no caso do garçon, pode-se criar símbolos que definam o que o cliente está pedindo, com cardápio adaptado que utiliza desenhos, sem que precise identificar o pedido através da escrita ou número.

Um atendente deve ter facilidade no contato com o público, tb ao telefone, fazer-se entender e compreender o que está sendo dito. Pode-se utilizar símbolos tb para facilitar a descrição de sua rotina ou o local onde estão as coisas, até que ele domine todo o ambiente de trabalho e passe a executar as tarefas sem a necessidade destes apoios.



Bom, com essas explicações deu para entender um pouco do processo de inclusão certo?
Deixem comentários com mais dúvidas, e opiniões!

Grata...

Ju

Essa matéria foi feita com a participação da psicóloga Margareth Solange Marcuccio Bucheroni