A inclusão de deficientes no trabalho é um processo difícil pois é preciso de adaptações e treinamentos da emprasa para receber o funcionario deficiente. Veja a seguir uma entrevista feita com a psicologa Margareth Solange Marcuccio Bucheroni que trabalha com a inclusão e conta um pouco de como funciona esse processo.
1-) A inclusão de deficientes no trabalho é um processo difícil, fácil. Porque ?
Historicamente a pessoa com deficiência sempre foi vista como incapaz, frágil, com necessidade de ser cuidada, sem autonomia,...e com essa visão quem é que vai acreditar na sua força de trabalho???
Percebe como o preconceito dificulta as coisas?
E há outras barreiras que impedem a pessoa com deficiência ir em busca de qualificação profissional, o que é desejável na hora de concorrer a uma vaga. Ex: uma pessoa com deficiência física que usa cadeira de rodas...ela quer fazer um curso e não tem quem a leve, nem pode pagar sempre um táxi....precisa de ônibus adaptado. Se não tiver esta condução, ela não pode realizar o curso porque não tem como chegar lá!!!. A falta dos mecanismos de apoio impedem que estas pessoas sejam competitivas e possam fazer o que as outras pessoas fazem.
As empresas exigem qualificação e, muitas vezes esta pessoa não tem meios de obtê-la, mas tem competência de sobra se fosse dado a ela a oportunidade.
2-) Os comércios e empresas são obrigados a um dia empregar um deficiente ou quem emprega os deficientes emprega por conta própria ?
Todas as empresas privadas com 100 ou mais funcionários têm de reservar vagas para as pessoas com deficiência ou acidentados reabilitados. Isso é uma lei e a empresa que não cumpre paga multa! Por conta desta lei, chamada LEI DE COTAS, a inclusão no mercado de trabalho já é uma realidade. E há fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego para ver se as empresas estão cumprindo mesmo.
Mas há quem contrate por acreditar na força de trabalho da pessoa com deficiência e por acreditar que o mundo pode ser melhor se todos tiverem oportunidades iguais.
3-) A empresa, o comércio tem que ter uma atenção maior ou trabalhar o deficiente de uma forma diferente ? (um trab. que mexe diretamente com o público)
Quando uma pessoa com deficiência é contratada, ela recebe treinamento para as funções que irá desempenhar. Geralmente é assim. Mas ela sempre mostra outras habilidades e, passado algum tempo ela já está executando várias tarefas diferentes, como outra pessoa qualquer. Deve-se levar em conta sempre, quais as limitações que a deficiência desta pessoa impõe, para não correr o risco de colocá-la numa função em que ela não poderá corresponder.
4-) O deficiente mental tem a capacidade de ser um garçom, um secretário ª, um atendente ª ?
A sua condição acadêmica pode ser fator limitante para algumas funções.
Um auxiliar de escritório deve ter algum conhecimento de escrita, leitura e números.
Mas no caso do garçon, pode-se criar símbolos que definam o que o cliente está pedindo, com cardápio adaptado que utiliza desenhos, sem que precise identificar o pedido através da escrita ou número.
Um atendente deve ter facilidade no contato com o público, tb ao telefone, fazer-se entender e compreender o que está sendo dito. Pode-se utilizar símbolos tb para facilitar a descrição de sua rotina ou o local onde estão as coisas, até que ele domine todo o ambiente de trabalho e passe a executar as tarefas sem a necessidade destes apoios.
Bom, com essas explicações deu para entender um pouco do processo de inclusão certo?
Deixem comentários com mais dúvidas, e opiniões!
Grata...
Ju
Essa matéria foi feita com a participação da psicóloga Margareth Solange Marcuccio Bucheroni
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4 comentários:
Juuuuh, não a conheço maas você está de parabéns pela iniciativa :) Belíssimo blog, mesmo sendo tão nova já pensa e escreve tão bem :D Parabééns mesmo, e continua na sua caminhada que a sua carreira vai longe ! beeeijo :*
Menina , vi o seu link na internet e tenho certeza absoluta que você vai ser uma excelente jornalista.
Continue assim e o seu blog é muito legal .
Oi Giulia!
Sem quer vi seu comentário no site do Profissão Repórter.
Parabéns pelas matérias! Eu também já tive o sonho de ser jornalista, mas no final descobri que essa não é a profissão que tenho vocação.
Bjos
Olá,
sou jornalista e também descobri seu blog por acaso. De onde você é? Entre em contato comigo
isa_camargo@hotmail.com
Abs
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